quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Filho meu

Conversa no final do dia, depois da aula.
" Filho:
 - Mãe, eu estava bonito no ensaio?
mãe:
- Estava lindo! No domingo (dia 11/12) quando vc estiver no palco, vou chorar igual uma boba...
Filho:
  - Mããeeeeee!!! Vc não pode chorar, vou dançar o mais lindo do mundo, por isso vc tem que ficar feliz!"
rsrsrrs te amo meu pequeno.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Vida

Momento de reflexão

Recebi por e-mail e achei interessante....


"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para
reclamar..."
Martin Niemöller,
1933 , símbolo da resistência aos nazistas.
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Parodiando o pastor protestante
Martin Niemöller,
símbolo da resistência nazista:
"Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;
Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu
filho..."
Claudio Humberto, 09 FEV 2007
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Primeiro levaram os negros.
Mas não me importei com isso. Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários, mas não me importei com isso. Eu
também
não era operário.
Depois prenderam os miseráveis, mas não me importei com isso, porque eu
não
sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados, mas como tenho meu emprego, também não
me importei.
Agora estão me levando, mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo.
É PRECISO AGIR
Bertold Brecht
(1898-1956)
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Mas o primeiro deles, foi Maiakovisky - poeta russo "suicidado" após a
revolução de Lenin - que escreveu ainda no início do século XX :
Na primeira noite eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem : pisam as flores, matam nosso cão,e
não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos
a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,já não podemos nada dizer.



Tudo que os outros disseram foi depois de ler Maiakovisky.
Incrível é que após mais de cem anos dessa lição, ainda nos encontremos
tão desamparados,
inermes, e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes
governantes, que vampirizam
o operário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos
e o direito ao silêncio :
porque a palavra, há muito se tornou inútil.